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08 de setembro de 2025 - Brasil
Após uma série de ataques cibernéticos contra instituições financeiras, o Banco Central (BC) anunciou, na sexta-feira (5), um conjunto de medidas para reforçar a segurança do sistema financeiro nacional. As ações foram aprovadas pela diretoria da autarquia e têm foco no controle de riscos e na prevenção de fraudes.
Entre as principais mudanças estão:
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Limites menores de transferência via PIX e TED: valor máximo de R$ 15 mil para transações realizadas por instituições de pagamento não autorizadas ou conectadas ao sistema por meio de Prestadores de Serviços de Tecnologia da Informação (PSTIs).
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Autorização prévia para novas instituições: exigência de aprovação do BC para a entrada de novas empresas no sistema financeiro, com regras mais rigorosas para concessão de licenças.
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Certificação técnica obrigatória: instituições precisarão comprovar capacidade técnica para operar no sistema.
O BC explicou que instituições de pagamento não autorizadas são empresas ou plataformas que oferecem serviços como transferências (incluindo PIX), emissão de dinheiro eletrônico e pagamentos sem possuir permissão formal do Banco Central, o que aumenta o risco de lavagem de dinheiro, fraudes e prejuízos econômicos.
Além disso, a medida também afeta empresas de tecnologia que dão suporte ao setor financeiro, como plataformas de gestão financeira, sistemas de automação para bancos e marketplaces financeiros que não realizam operações típicas de instituições reguladas.
O Banco Central afirmou que as novas regras visam aumentar a proteção dos usuários e reduzir a vulnerabilidade do sistema financeiro frente a ataques e operações irregulares.
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